As entrevistas que hoje publica ABC com os dirigentes as linhas de portas, Joan Baldoví, e do PNV, Josu Erkoreka, são reveladoras. Trata-Se de dois partidos que têm expressado sua disposição prévia a votar a favor de Pedro Sánchez no debate de investidura, no entanto que por hora não conseguiram reciprocidade do PSOE.
Ou, no mínimo, a reciprocidade que esperavam de um candidato a presidir o Governo que, em bacana lógica deveria ser utilizada a fundo para adquirir os assentos suficientes. É lógica a perplexidade que declaram em suas entrevistas em razão de, no fundo, está subjacente a ideia de que Sanchez não se está empregando fundo pra simular a maioria imprescindível. É verdade que Sánchez tem ainda de uma semana pra negociar in extremis. E assim é que, depois da primeira ronda de contactos que manteve com o presidente do Governo em funções, Baldoví se descreveu convencido de que teria investidura bem sucedida.
Hoje, entretanto, tal as linhas de portas como o PNV são um mar de dúvidas. Parece que Sánchez tenha muito claro que não forçará a maquinaria pra fechar um acordo de governabilidade com Unidas Podemos e que, então, o resto de apoios torna-se irrelevante. No decorrer dos próximos dias, volta a apresentar-se dezenas de especulações a respeito da incapacidade de Pablo Iglesias pra manter o teu à procura de solução para Sánchez exigindo pastas ministeriais.
Também, sobre as pressões que sofrerão PP e Local pra ceder uma votação “técnica” que permita a Sánchez começar a legislatura solo, e, dessa forma, em minoria e com um Executivo muito fraca. Mas, teoricamente, tudo indica pra que a investidura será frustrada, e daí o tom de decepção que os parceiros opcionais de Sánchez, seus parceiros de moção de censura, expressam hoje no ABC. Objetivamente, tudo se elimina a um combate pessoal entre Sanchez e Igrejas. O resto é secundário, e ninguém duvida de que se cediesen um dos dois, PNV e as linhas de portas não teriam muita dificuldade em viabilizar a investidura.
os dois partidos que lhes convém Sánchez. Foi sua aposta em junho do ano anterior e é neste momento. Mais ainda, o realista defeito de Sánchez não é a posse em si, pelo motivo de é muito fácil de assumir. Sua aflição de cabeça com nós Podemos, e com DRC, com o PNV, as linhas de portas e outros partidos, é a governança. Sánchez desfruta de uma vitória eleitoral indiscutível. Mas 123 deputados só revelam uma séria impotência pra governar solidamente.
- Coral Alcalaína “Aldeias de Portugal”
- Cavaleiro da Ordem das Artes e Letras (França, 1985)
- 1 São Nicolau de Bari e os Santos Inocentes
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De nada lhe serve a Sánchez pactuar uma investidura se dentro de um ano não pode, por exemplo, conduzir adiante os orçamentos. Ter como companheiros de viagem de partidos que imediatamente lhe traíram, em janeiro desse ano pela negociação das contas públicas é um traço. Assim sendo, não é descartável que Sánchez decida, finalmente, repetir eleições. Um defeito para Portugal de um presidente errático.
The Myth of Male Power é um livro que aponta pra mostrar que não são os homens que dominam o universo, nem sequer vivemos em um patriarcado. É um livro contra o feminismo que postula que o poder não o têm os homens.
O feminismo ideológico nem é uma patologia tratável, nem é um fenômeno psicológico e sociocultural, como sinaliza o artigo. Portanto, concluo que o artigo é uma pesquisa primária, com detalhes tergiversados e com referências que não confirmam que exista qualquer coisa chamado feminismo ideológico.